ASPÉCTO HISTÓRICO DE ESPERANTINA
A história do município de Esperantina data do século XVIII, quando chegou à margem esquerda do rio Longá o capitão mor Antonio Carvalho de Almeida, natural da Vila de Linhares em Portugal. Como militar, veio para o Brasil na companhia de seu irmão Manoel Carvalho de Almeida para servir à coroa portuguesa na guarnição da Bahia. Depois Antonio Carvalho de Almeida veio para o Piauí e em 1706 fundou uma fazenda de gado vacum à margem esquerda do rio Longá. Seu filho herdeiro, Miguel Carvalho e Silva anos depois se dirigiu ao Capitão General do Estado do Maranhão, a que a província do Piauí estava subordinada, pedindo que o governador lhe concedesse a dita fazenda, situada no Sítio da Boa Esperança em sesmaria. O governador do Maranhão-Grão-Pará, João de Abreu Castelo Branco, em nome de sua majestade o rei de Portugal repassou a Miguel Carvalho e Silva a dita fazenda com o Sítio da Boa Esperança, em carta de data e sesmaria de 13 de julho de 1793.
Na época de estiagem, os fazendeiros do Sítio da Boa Esperança começaram a fazer o retiro do gado das fazendas para a margem do rio Longá, um lugar úmido e agradável que passou a chamar-se Retiro da Boa Esperança. A partir de 1830 teve início o povoamento do Retiro da Boa Esperança, onde Francisco Xavier Moreira de Carvalho construiu as duas primeiras casas de telha no povoado. Já em 1843 teve início a construção da capela dedicada à Nossa Senhora da Boa Esperança, a qual foi concluída em 1847 por Domingos Moreira de Carvalho, filho de Xavier. Em 1849 começou a chegar novos moradores no povoado como Leonardo Quaresma dos Santos e seu genro José Francisco de Carvalho. Em 1859 o poeta Leonardo das Dores trouxe de Lisboa em Portugal, a imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança para a capela do povoado. No início do século XX chegaram ao Retiro da Boa Esperança os irmãos Lages, Manoel, Patriotino e Gervásio Lages Rebêlo que, explorando o ramo do comércio, acentuaram o progresso do povoado que pertencia ao município de Barras do Marataoã.
O povoado Retiro da Boa Esperança foi elevado à categoria de vila pelo Decreto Estadual 970 de 25 de junho de 1920, do interventor do Estado do Piauí, Dr. Eurípedes Clementino de Aguiar. No dia 28 de setembro daquele mesmo ano, o Dr. Nilo de Morais Brito, juiz distrital de Piracuruca, instalou oficialmente a vila, dando posse aos funcionários entre pomposos festejos. A Vila da Boa Esperança foi elevada à categoria de cidade pelo Decreto Lei Estadual n° 147 de 15 de dezembro de 1938, do então governador do Piauí Leônidas de Castro Melo.
Pelo Decreto Lei Estadual nº 754 de 30 de dezembro de 1943, o topônimo Boa Esperança, que também era dado a outro município brasileiro, foi mudado para ESPERANTINA, nome dado em homenagem à padroeira do município Nossa Senhora da Boa Esperança.
A história do município de Esperantina data do século XVIII, quando chegou à margem esquerda do rio Longá o capitão mor Antonio Carvalho de Almeida, natural da Vila de Linhares em Portugal. Como militar, veio para o Brasil na companhia de seu irmão Manoel Carvalho de Almeida para servir à coroa portuguesa na guarnição da Bahia. Depois Antonio Carvalho de Almeida veio para o Piauí e em 1706 fundou uma fazenda de gado vacum à margem esquerda do rio Longá. Seu filho herdeiro, Miguel Carvalho e Silva anos depois se dirigiu ao Capitão General do Estado do Maranhão, a que a província do Piauí estava subordinada, pedindo que o governador lhe concedesse a dita fazenda, situada no Sítio da Boa Esperança em sesmaria. O governador do Maranhão-Grão-Pará, João de Abreu Castelo Branco, em nome de sua majestade o rei de Portugal repassou a Miguel Carvalho e Silva a dita fazenda com o Sítio da Boa Esperança, em carta de data e sesmaria de 13 de julho de 1793.
Na época de estiagem, os fazendeiros do Sítio da Boa Esperança começaram a fazer o retiro do gado das fazendas para a margem do rio Longá, um lugar úmido e agradável que passou a chamar-se Retiro da Boa Esperança. A partir de 1830 teve início o povoamento do Retiro da Boa Esperança, onde Francisco Xavier Moreira de Carvalho construiu as duas primeiras casas de telha no povoado. Já em 1843 teve início a construção da capela dedicada à Nossa Senhora da Boa Esperança, a qual foi concluída em 1847 por Domingos Moreira de Carvalho, filho de Xavier. Em 1849 começou a chegar novos moradores no povoado como Leonardo Quaresma dos Santos e seu genro José Francisco de Carvalho. Em 1859 o poeta Leonardo das Dores trouxe de Lisboa em Portugal, a imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança para a capela do povoado. No início do século XX chegaram ao Retiro da Boa Esperança os irmãos Lages, Manoel, Patriotino e Gervásio Lages Rebêlo que, explorando o ramo do comércio, acentuaram o progresso do povoado que pertencia ao município de Barras do Marataoã.
O povoado Retiro da Boa Esperança foi elevado à categoria de vila pelo Decreto Estadual 970 de 25 de junho de 1920, do interventor do Estado do Piauí, Dr. Eurípedes Clementino de Aguiar. No dia 28 de setembro daquele mesmo ano, o Dr. Nilo de Morais Brito, juiz distrital de Piracuruca, instalou oficialmente a vila, dando posse aos funcionários entre pomposos festejos. A Vila da Boa Esperança foi elevada à categoria de cidade pelo Decreto Lei Estadual n° 147 de 15 de dezembro de 1938, do então governador do Piauí Leônidas de Castro Melo.
Pelo Decreto Lei Estadual nº 754 de 30 de dezembro de 1943, o topônimo Boa Esperança, que também era dado a outro município brasileiro, foi mudado para ESPERANTINA, nome dado em homenagem à padroeira do município Nossa Senhora da Boa Esperança.
Esperantina, 89 anos de emancipação política
Reviewed by SME Esperantina
on
17:33
Rating:
Nenhum comentário:
Colabore com nosso trabalho, deixando seu comentário.